quinta-feira, 14 de julho de 2011

Como reconhecer se uma empresa tem uma real presença digital

Por Gablriel Galvão no Ponto Marketing

Presença digital ou presença online são termos atualmente muito usados nas conversas sobre marketing digital. Se antes bastava colocar um site frufru cheio de efeitos em flash, que era atualizado uma vez no ano (e olhe lá), hoje sabe-se que para fazer bonito frente ao internauta contemporâneo deve-se criar e manter uma real presença digital.
Acontece que isso não bem entendido por muitas empresas (muitas mesmo), inclusive as maiores, que imagina-se terem mais consciência do quão é importante estar presente na Internet. Como saber qual empresa tem presença online de verdade? Veja minhas dicas:

1 – Frequência de atualizações
Seja usando o Twitter, Facebook, site, blog, Youtube ou qualquer outra arma do arsenal de mídias sociais, quem quer ter presença digital notável deve atualizar essas mídias com frequência e regularidade compatíveis com a natureza de cada uma. No Twitter, por exemplo, 5 postagens por dia é o mínimo do mínimo; no Youtube, subir um vídeo diferente duas vezes por semana é uma frequência aceitável ao meu ver.

2 – Velocidade nas respostas
Quem quer iniciar conversas na Internet com seus clientes deve ser rápido e saber aproveitar o momento certo para começá-las. Respostas que demoram muito tempo para serem dadas fazem com que o cliente tenha a impressão de que a empresa não se importa com ele. Novamente, o dinamismo da mídia social em questão vai dizer o timing: No Twitter, uma hora para responder é muito tempo; por e-mail, até 24 horas é um prazo razoável para muita gente.

3 – Qualidade nas conversas
Iniciar as conversas é uma coisa, mantê-las é outra. Se uma pessoa manda um recado para uma empresa no Facebook, a empresa responde, a pessoa manda nova pergunta e a empresa não continua a conversa, por mais rápida que tenha sido a primeira resposta, todo encantamento é perdido.

4 – Emoção das respostas
É chato demais conversar com um robô, mesmo se ele atualizar as mídias sociais com frequência, for rápido nas respostas e sustentar as conversas. Não é só responder; para realmente ter presença é necessário mostrar que está vivo e respirando. Vibrar junto com o cliente quando este ganha uma promoção da empresa, lamentar junto com ele se houver algum desapontamento e falar sério com ele quando o assunto exigir são formas de demonstrar emoção na atuação digital.
Sua empresa preferida atende a todos esses requisitos? Ponto pra ela! Isso atesta sua presença digital. Se alguma característica não se encaixa com ela, ainda dá tempo de se recuperar. Mas se a empresa não possui nenhuma dessas qualidades, chame um arqueólogo e peça para tirá-la no sarcófago, pois ela é uma verdadeira múmia digital!


quarta-feira, 13 de julho de 2011

Redes sociais possuem poder de influência?
12/07/2011 11h55 • Tuka Pereira


 A influência das mídias sociais

Na era das redes sociais estamos acostumados a receber uma avalanche de informações a todo instante e isso, cada dia mais, se torna algo normal e parte da rotina de cada um. Todos nós já clicamos num link recomendado por um amigo e passamos adiante alguma informação por nos identificarmos e por achar que valia a pena mais pessoas terem acesso, não é mesmo?
Muito além de permitir a socialização com amigos e de receber e propagar informações, as mídias sociais também se tornaram uma ponte entre muitas pessoas que jamais teriam a oportunidade de se conhecer pessoalmente se não fosse através deste meio. Quantos de nós conhecem a Lady Gaga pessoalmente? Ou então o presidente dos Estados Unidos ou até mesmo o Papa? Fazendo uma delimitação nacional: quantos de nós são amigos reais de pessoas como Ronaldo e Ivete Sangalo? O ex-jogador de futebol possui quase 2 milhões de seguidores no Twitter e a cantora possui mais de 3 milhões de pessoas que acompanham seus posts!
Qual é o tipo de influência que uma pessoa famosa exerce através das mídias sociais? Que tipo de informação alguém que possui tantos admiradores e seguidores pode propagar e fazer com que os outros absorvam? Recentemente, o apresentador do Jornal Nacional, William Bonner, divagou sobre este assunto lançando um desafio àqueles que o seguem no Twitter – são cerca de 1 milhão e 700 mil pessoas. Ele quis testar seu poder de influência e ao mesmo tempo verificar se seus seguidores acatariam uma “ordem” sua de seguir uma pessoa escolhida aleatoriamente por ele. Funcionou: o perfil escolhido passou de 180 seguidores para 800 em cinco minutos.
Nem sempre a influência é evidente, mas existe e é tamanha que empresas hoje em dia pagam (e não é pouco) para que famosos twittem associando seus nomes à marca.

Influenciômetros

Famosos evidentemente influenciam mais, pois possuem mais seguidores do que os anônimos. Mas e você? Sabe dizer qual é seu nível de influência? É exatamente isso que diversos sites prometem avaliar. Alguns levam em conta apenas os números de tweets, retweets e seguidores, enquanto outros usam algoritmos mais complicados para determinar os resultados.
Conheça alguns:

Tweetrank
A sua influência é medida a partir da interação dos seus followers com o seu perfil. Menções, retweets, frequência de tweets são algumas das variáveis. Quanto mais o seu público interagir com você melhor será sua nota.

Klout
Usando dados das suas contas no Twitter, Facebook e LinkedIn, Klout determina a sua influência global, fornecendo gráficos básicos e uma interface de usuário de boa aparência.

Twentyfeet
Dá uma visão geral das suas atividades e influências ao longo de um período de tempo, como uma semana ou um mês.

Tweestats
Através desta ferramenta é possível verificar quais os meses você mais tuitou, quais os horários e quem foram os usuários que mais interagiram.

Tweeteeffect
Essa ferramenta ajuda a descobrir três importantes fatores que definem seu poder e influência no Twitter: alcance, velocidade e capital social.



terça-feira, 12 de julho de 2011


12/07/2011

A importância da comunicação em sua organização
Paula Acotirene[1]

A maneira com que sua organização comunica-se com seus públicos diz muito sobre ela. O processo de comunicação, para ser eficiente, depende de bons profissionais que saibam desenvolver e desempenhar  bem suas funções. O profissional deve saber planejar; assessorar; coordenar; fazer pesquisas de mercado, opinião pública e outras, além de avaliar o trabalho feito.
O modelo mais usado atualmente pelos profissionais de comunicação é o “Modelo Simétrico de Duas Mãos”, que busca a troca de informação e o diálogo entre a organização e seus públicos, o feedback. Para atingi-los, a organização deve lançar mão de vários veículos e estratégias de comunicação, e as novas tecnologias ajudam cada vez mais nessa tarefa.
Através de mídias sociais, as organizações podem divulgar seus conteúdos, interesses, imagens, fazer amizade com clientes e possíveis clientes e também ouvi-los. Dessa forma, a comunicação entre a organização tem menos obstáculos e fica mais transparente e simples. Sem a burocracia que encontramos muitas vezes em ouvidorias e outros canais de troca, ainda úteis em certas instituições.
Uma organização que se comunica bem com seus clientes tem uma maior possibilidade de divulgar melhor suas informações, evitando boatos, reforçar seus lado institucional divulgando seus valores, tornando-se mais próxima de seus públicos.


[1] Paula Acotirene é graduada em Comunicação Social – Habilitação em Relações Públicas pela UFG.


sexta-feira, 1 de julho de 2011

01/07/2011

Redes sociais influenciam decisão de compra dos brasileiros

 SÃO PAULO – Para 79% dos usuários de redes sociais da América Latina, as opiniões postadas por amigos, sobre produtos e serviços, influenciam na decisão de compra. Os dados são do levantamento feito pela Oh! Panel, encomendado pelo Mercado Livre.

De acordo com o levantamento, 72,8% das pessoas que usam redes sociais admitem que confiam mais nas recomendações de colegas do que no parecer de especialistas.

O estudo indica que 58,9% dos entrevistados buscam informações sobre produtos e serviços em mídias como Facebook, Orkut e Twitter, antes de efetuar a compra. No Brasil, o número é ainda maior: 61,4% dos brasileiros usam as redes sociais para fazer pesquisa antes de adquirir um produto ou serviço.

Marcas

Além da busca por informações sobre produtos e serviços, as redes sociais também são usadas para demonstrar preferência por uma marca. De cada 10 entrevistados, quatro disseram que seguem alguma marca.

No Brasil, o interesse por marcas é maior: 81% dos usuários estão em busca de novos produtos e 75,6% procuram descontos especiais.

O que motiva esse comportamento, para 78,6%, é a vontade de conhecer novos produtos e serviços. Já para 74,7%, o interesse é de encontrar ofertas.

O Brasil lidera na porcentagem de usuários que utilizam as redes sociais para adquirir produtos e serviços, com 56%, enquanto a média para os outros países da América Latina é de 49,4%.



quarta-feira, 29 de junho de 2011

Superexposição na web deixa nossa reputação mais vulnerável

Guilherme Genestreti, Juliana Vines  de São Paulo

Tudo o que você coloca na internet pode ser usado contra você. Fotos de um momento festivo, discussões, tuítes atravessados.
"Nem com todo dinheiro do mundo é possível limpar uma reputação manchada na internet", diz o perito digital Wanderson Castilho, da E-Net Security.
 A exposição virtual e a velocidade da web mudaram o conceito de reputação. "Nossa imagem está mais vulnerável. Pode ser confrontada com o que postamos", diz o sociólogo Sergio Amadeu, professor da Universidade Federal do ABC.
 O conceito de reputação virtual não poderia estar mais em alta. O Google acaba de lançar uma ferramenta, a "Eu na Web", para que o usuário monitore o que falam dele por aí.
 Há quem ganhe para cuidar da imagem alheia e limpar um passado virtual, como Owen Tripp, cofundador da Reputation.com, com sede nos EUA. "Temos 160 empregados especializados em reputação online. Monitoramos publicações, fazemos relatórios e enviamos alertas", disse à Folha. A limpeza de rastros pode custar de US$ 100 a US$ 10 mil, diz Tripp.
 No Brasil, José Milagre, perito digital da Legaltech, diz que conserta até imagem de morto. "Trabalhamos com conteúdos positivos que empurram os resultados 'negativos' para baixo." Trocado em miúdos, significa manipular os resultados do Google para que os dados positivos da pessoa apareçam no topo de uma pesquisa.
 Mas há casos que nem peritos resolvem.
 Que o diga a apresentadora de TV Rose Leonel, 41, de Maringá (PR). Há cinco anos, fotos em que ela aparecia nua foram publicadas em 7 milhões de sites pornôs pelo mundo.
 Segundo Rose, seu ex-namorado disparou 15 mil e-mails com as imagens para os moradores de Maringá.
 "As pessoas me olham, eu já sei o que pensam. Não me olham como vítima. Condenam quem está exposto e não querem saber quem foi que expôs."
 A apresentadora perdeu o emprego de colunista social. Em 2010, o ex foi condenado a um ano e 11 meses por difamação, mas recorreu.
 Rose quer criar uma ONG para dar apoio jurídico e psicológico a mulheres que passaram pelo mesmo problema. E ainda há mais de 780 mil links relacionando pornografia ao seu nome, segundo o perito Castilho, que cuidou do caso. "Se o escândalo é muito grande, é impossível limpar. Eu digo: 'Rose, seus netos verão você nua."


É difícil prever a repercussão de uma postagem na rede. "Ainda não dominamos essa linguagem", diz a psicóloga Rosa Maria Farah, da PUC-SP.
 Segundo Farah, isso justifica alguns deslizes e escândalos. Outra hipótese é a de que, quando estamos online, perdemos um pouco a capacidade de crítica.
 "Há uma sensação de anonimato e privacidade quando se está online. É comum as pessoas entrarem em estado alterado de consciência, semelhante ao sonhar."
 Para a psicóloga Dora Sampaio Góes, do Hospital das Clínicas de SP, gostamos mesmo de aparecer. "Queremos vender uma identidade."
 O problema é confundir o íntimo com o social e tornar público o particular, segundo ela. "Usamos as redes sociais como se fossem nosso quarto. Há uma deturpação da noção de intimidade."
 Owen Tripp diz mais: "O que antes escreviam na porta do banheiro vai hoje para o mural do Facebook."
 E há um preço a pagar. A advogada Patricia Peck, especialista em direito digital, diz que falta a todos uma noção do risco real na internet. "As pessoas podem falar o que pensam, mas respondem pelo que dizem."
 Faça a conta: se você tem 200 amigos no Facebook e cada um também tem 200, uma postagem sua pode chegar a 40 mil pessoas que você nem tem ideia de quem sejam.
 Assustador, não? Mas não é preciso apagar o perfil em todas as redes sociais. Alex Primo, professor de comunicação da UFRGS, diz que é possível separar o profissional do pessoal em redes sociais com listas e configurações de privacidade.
 Mas reconhece que a internet é um convite à exposição. "Quanto mais você se expõe, mais vantagens pode receber. Só posso usar ferramentas do Google se der os meus dados. O Facebook só é divertido quando atualizamos."


terça-feira, 28 de junho de 2011


Social Media Day - Goiânia
o próximo dia 30 de junho acontecerá o Social Media Day em Goiânia com o tema "Regionalização Cultural para estratégias de marketing digital".
O Social Media Day é uma iniciativa global do Mashable para comemorar o Dia Mundial das Redes Sociais ao redor do mundo. Neste ano Goiânia se juntará ao circuito realizando um encontro cujo maior objetivo é promover a troca de idéias entre os profissionais da área. Inscreva-se e não fique de fora!
A idéia é juntar a comunidade de Mídias Sociais e Marketing Digital para comemorar, fazer networking, trocar experiências e se relacionar. Trazer um pouco para o offline a amizade e os relacionamentos adquiridos online. Comida, bebida, bate papo, diversão, sempre com muito bom humor.
Interessou? Então anota ai: 
Debatedores: André de Moraes (Tuddo Web), Tiago Alves (Seta Labs).
Mediadora: Renata Checha (Inédita Propaganda)
Data: 30 de Junho, quinta, a partir de 19h30.
Local: Restaurante Cateretê - Unidade Bueno - Av. T-2, nº 318, Setor Bueno (Consumação mínima de R$ 10 / pessoa)